Aneurismas
Compreendendo os aneurismas
Aneurismas de aorta
Os aneurismas afetam muito comumente a aorta, principal vaso sanguíneo do corpo (extensão direta do coração que atravessa o tórax e o abdome e dela nascem ramificações diretas para quase todos os órgãos e membros). São mais frequentes em homens com mais de 60 anos. Além disso, fatores como tabagismo, hipertensão e histórico familiar intensificam os riscos. Algumas condições genéticas, como a síndrome de Marfan, também são preocupantes. Portanto, a conscientização e a prevenção são essenciais para quem se enquadra nesses grupos.
Surpreendentemente, muitos aneurismas permanecem ocultos, pois não manifestam sintomas claros. Tanto que é muito frequente ele ser um achado de exame, durante a investigação de outros problemas abdominais como pedras na vesícula ou nos rins. No entanto, à medida que crescem, podem causar sintomas como dor ou pressão. A ruptura é o maior perigo, levando a hemorragias internas graves e, em muitos casos, a consequências fatais. Assim, o monitoramento é a detecção precoce é vital.
Marque uma consulta com o especialista em aneurisma e descubra como um diagnóstico precoce e tratamento adequado podem transformar sua vida.
Aneurismas de artérias esplênicas e renais
Aneurismas podem acontecer em todas as artérias do corpo e, com frequência, ocorrem em artérias dos órgãos abdominais como a do baço (artéria esplênica) e as dos rins (artérias renais).
Os aneurismas são em sua maioria assintomáticos ou podem apresentar sintomas inespecíficos, o que muitas vezes dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, a ruptura desses aneurismas é uma condição grave e potencialmente fatal.
O risco de ruptura varia de acordo com o tamanho e a localização do aneurisma, bem como outros fatores relacionados ao paciente, como a presença de comorbidades, gravidez e histórico de cirurgias abdominais de maior porte, como transplante.
Além da ruptura, os aneurismas podem levar a danos permanentes no órgão, por exemplo, causando insuficiência renal e deixando a pessoa dependente de hemodiálise.
Aneurismas das artérias renais podem ainda estar relacionados a outras condições como pressão alta de difícil controle (como a que ocorre na fibrodisplasia ou displasia fibromuscular arterial).
5 benefícios do atendimento especializado
Diagnóstico preciso
Tratamento personalizado
Prevenção de complicações
Orientação especializada
Tranquilidade
saber que está nas mãos de um profissional capacitado, reduzindo a ansiedade e incerteza sobre a condição.
Explorando as opções de tratamento
O tratamento varia conforme o tamanho, formato e localização do aneurisma. Aneurismas menores e fusiformes podem apenas requerer monitoramento regular. Contudo, se o risco de ruptura for alto, como nos aneurismas saculares, intervenções cirúrgicas podem ser indicadas mais precocemente.
Uma alternativa menos invasiva: a cirurgia endovascular
Ao contrário das cirurgias abertas, que exigem grandes incisões e períodos de recuperação mais extensos, atualmente o tratamento é feito preferencialmente de forma minimamente invasiva.
Os aneurismas de aorta são tratados hoje com o implante de endopróteses (tubos metálicos revestidos por uma espécie de malha impermeável que excluem a passagem do sangue por dentro do aneurisma). A colocação é feita de forma precisa por cateterismo e requer apenas punções, ou quando muito, pequenas incisões. Isso significa menos dor e um retorno mais rápido às atividades diárias.
Já os aneurismas viscerais, dependendo de seu tamanho e localização, também podem ser tratados com o implante de endopróteses. Entretanto, como as artérias são menores e mais delicadas, a embolização (entupimento preciso do vaso sanguíneo afetado pelo aneurisma) costuma ser a melhor opção para normalizar o fluxo sanguíneo.
Quando é indicado o procedimento?
Os aneurismas são uma condição preocupante devido ao enfraquecimento progressivo da parede do vaso. Assim, quando atingem medidas superiores a 5cm ou 5,5cm na aorta ou 2cm a 2,5cm nas artérias viscerais, há indicação de tratamento.
Aneurismas mais irregulares, como os saculares, estão sob maior risco de ruptura. Muitas vezes a indicação de tratamento acontece antes mesmo de chegarem as medidas citadas.
Assim, é essencial a realização de exames periódicos para sua detecção e monitoramento.
O atendimento especializado é crucial
Diante de qualquer suspeita, é imperativo buscar um cirurgião vascular. Esse profissional pode realizar exames detalhados, como ultrassonografias ou tomografias, para avaliar a situação. Afinal, um diagnóstico preciso é o primeiro passo para um tratamento eficaz.
A informação adequada, aliada à prevenção e ao cuidado médico, é a chave para uma vida saudável e longe de complicações na circulação.
Como o vascular pode me ajudar?
Entenda como esse especialista pode beneficiar a sua saúde!
- Avaliação detalhada: utilização de técnicas avançadas, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, para identificar e avaliar aneurismas.
- Monitoramento regular: acompanhamento periódico do aneurisma para detectar qualquer crescimento ou mudança que possa indicar um risco aumentado de ruptura.
- Procedimentos endovasculares: técnicas minimamente invasivas, como a colocação de stents e endopróteses, para tratar aneurismas sem a necessidade de cirurgia aberta.
- Orientação e educação: fornecer informações detalhadas sobre a condição, riscos associados e medidas preventivas para evitar a progressão do aneurisma.
- Reabilitação pós-procedimento: oferecer suporte e orientação após procedimentos ou cirurgias, garantindo uma recuperação segura e eficaz.
- Medicação e terapia: prescrição de medicamentos para controlar a pressão arterial e outros fatores que podem contribuir para o crescimento do aneurisma.
- Aconselhamento sobre estilo de vida: recomendações sobre dieta, exercício e outros hábitos de vida que podem ajudar a gerenciar e prevenir aneurismas.
- Suporte psicológico: auxílio no gerenciamento do estresse e ansiedade que podem acompanhar o diagnóstico e tratamento de um aneurisma.
- Encaminhamento multidisciplinar: colaboração com outros especialistas, como cardiologistas e neurologistas, para garantir um cuidado abrangente e integrado.