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Conheça as abordagens minimamente invasivas para Doenças Hepáticas

As doenças hepáticas, especialmente os tumores no fígado, sejam primários, como o carcinoma hepatocelular, ou metástases de outros tumores, representam desafios complexos na medicina. 

Com os avanços das técnicas minimamente invasivas, surgiram tratamentos eficazes que reduzem os riscos de cirurgias extensas e minimizam a morbidade, proporcionando aos pacientes uma recuperação mais rápida e segura.

Conheça nesse artigo os tratamentos minimamente invasivos para tratamento de doenças hepáticas. Continue a leitura!

Tratamentos minimamente invasivos: Soluções avançadas para Doenças Hepáticas

Ablação

A ablação é uma técnica que destrói tumores no fígado utilizando extremos de temperatura. 

Por meio de radiofrequência, micro-ondas ou crioablação, o método elimina as células tumorais de forma precisa, preservando as estruturas saudáveis do órgão. 

Há também a eletroporação irreversível, que utiliza pulsos elétricos para causar necrose celular.

Guiada por ultrassom ou tomografia, uma agulha é inserida diretamente no tumor, liberando energia térmica que promove a destruição do tecido afetado. 

Este procedimento é ideal para tumores pequenos ou para pacientes não aptos a cirurgias invasivas, e sua realização percutânea proporciona uma recuperação acelerada.

Embolização Transarterial

A embolização transarterial é outra abordagem minimamente invasiva, que combina quimioterapia e o bloqueio dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor. 

Realizada por meio de cateterismo, essa técnica é altamente precisa e eficaz em controlar o crescimento tumoral.

  • Quimioembolização: utiliza agentes quimioterápicos seguidos de partículas para bloquear o fluxo sanguíneo do tumor.
  • Radioembolização: microesferas radioativas são injetadas diretamente no tumor, promovendo radioterapia seletiva enquanto interrompem o suprimento de sangue.

Ambos os procedimentos são realizados por punção na virilha, sem cortes, com guiamento por imagens de raio-X em tempo real. 

A embolização é particularmente eficaz em reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida de pacientes que não podem ser submetidos a ressecção cirúrgica ou transplante.

Benefícios das abordagens minimamente invasivas

As técnicas de ablação e embolização têm revolucionado o tratamento das doenças hepáticas. Aqui estão alguns dos principais benefícios:

  1. Menor invasividade: Procedimentos realizados sem cortes, por meio de punções.
  2. Recuperação acelerada: Pacientes retornam às suas rotinas em menos tempo.
  3. Precisão: O uso de imagens guiadas assegura a localização exata do tumor.
  4. Menos efeitos colaterais: As técnicas concentradas no tumor minimizam a toxicidade sistêmica.

Resultados e avanços no tratamento

Estudos mostram que a quimioembolização tem uma taxa de controle de crescimento tumoral entre 50% e 75%, enquanto a radioembolização alcança índices de 60% a 90%. 

Esses procedimentos também prolongam a sobrevida de pacientes, especialmente quando combinados com quimioterapia sistêmica.

A combinação de múltiplos tratamentos minimamente invasivos, como ablação e embolização, oferece maior eficácia, mesmo em casos mais complexos. 

Além disso, avanços tecnológicos estão possibilitando tratamentos mais personalizados, aumentando significativamente as chances de sucesso.

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Importância de uma avaliação multidisciplinar

A escolha do tratamento ideal depende de diversos fatores, como o tipo, tamanho e localização do tumor, além das condições clínicas do paciente. 

Por isso, é fundamental que a decisão seja tomada por uma equipe multidisciplinar, garantindo o melhor prognóstico possível.

Os tratamentos minimamente invasivos para doenças hepáticas representam um avanço significativo na medicina moderna. 

Com alta precisão, menores riscos e resultados promissores, essas abordagens estão transformando a vida de pacientes ao redor do mundo. 

Se você ou algum conhecido enfrenta problemas no fígado, consulte um especialista para avaliar as melhores opções de tratamento.