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Doença carotídea: dor no pescoço pode ser sintoma?

Doença carotídea: dor no pescoço pode ser sintoma?

Neste artigo você vai entender mais sobre a doença carotídea e descobrir se dor no pescoço pode ser sintoma da doença!

Entupimento de carótida, placa na carótida, problema na carótida, doença da artéria carótida… todos são termos utilizados para descrever um problema circulatório em umas das principais artérias do corpo humano: as artérias carótidas.

Elas saem quase que do coração, estão localizadas uma em cada lado do pescoço e são responsáveis por levar sangue ao cérebro. Assim, podemos entender a gravidade da doença carotídea, uma vez que ela se dá pelo bloqueio da passagem de sangue por essas artérias. 

Uma das consequências dessa condição pode ser o acidente vascular cerebral (AVC ou, como popularmente conhecido, o derrame), causador de potenciais sequelas limitantes e permanentes. Continue a leitura e saiba mais!

Leia mais: Problema na Carótida? Entenda a Doença!

Identificando sinais de doença carotídea

Mediante as consequências que a condição pode causar, identificar sinais de doença carotídea é essencial. Afinal, diagnósticos precoces salvam vidas!

Porém, esse é um problema muitas vezes silencioso. Nesse cenário, conhecer os fatores de riscos é a melhor forma de prevenção. E são eles:

  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Colesterol alto;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Histórico familiar;
  • Ter mais de 65 anos.

Já os sintomas da doença carotídea podem aparecer já em um quadro mais avançado da doença, significando até uma emergência médica. Então, fique atento à:

  • Alterações na visão – visão turva ou perda temporária, podem ser um alerta.
  •  Tonturas e desequilíbrio também são sintomas comuns.
  • Dificuldade súbita na fala ou fraqueza em um lado do corpo – procure imediatamente ajuda médica.

Como as artérias carotídeas passam pelo pescoço, há sempre a dúvida se dor no pescoço pode ser sinal desse problema. Vamos entender essa questão agora!

Relação entre dor no pescoço e saúde vascular

A dor no pescoço raramente é um sinal de doença carotídea. Contudo, é importante dizer que esse não é um sintoma direto e nem primário da condição. 

Entretanto, a dor no pescoço como sintoma de problema na carótida pode estar relacionado a condições mais raras como dissecções (separação das lâminas que compõe a parede do vasos sanguíneos que pode também provocar estreitamentos) e carótida (inflamação das carótidas, provocando sensibilidade nos nervos ao redor).

Outros sinais que não são comuns, mas podem indicar a doença carotídea é o zumbido nos ouvidos e a tontura, que podem acompanhar a dor no pescoço.

Então, se você se identifica com esses sintomas, procurar auxílio médico é importante. Um especialista pode avaliar sua condição com mais precisão e recomendar o tratamento adequado. 

Prevenção e detecção precoce da doença carotídea

Uma vida equilibrada é o ponto de partida para a prevenção e isso inclui alimentar-se bem, ficar ativo fisicamente e, claro, evitar cigarros. Afinal, esses hábitos são aliados na luta contra o acúmulo de colesterol e no controle do açúcar no sangue, que são fatores de risco.

Aliás, pacientes com algum dos fatores de riscos devem consultar um especialista e realizar exames de rotina para uma possível detecção precoce.

Nesse cenário, os exames de imagem são fundamentais. O principal deles é o exame de Doppler (ultrassom das carótidas), que oferece uma visão clara da estrutura arterial e do fluxo sanguíneo, facilitando a identificação de placas nas carótidas ainda no início.

Tratamentos atuais para a doença carotídea

O tratamento vai depender da gravidade da doença, indo desde apenas modificações de hábitos e medicamentos, até procedimento cirúrgico e cateterismo (endovascular). 

Procedimentos endovasculares

A angioplastia, também conhecida como cateterismo, é um procedimento minimamente invasivo. Nele, uma dilatação é realizada com um cateter específico e um stent é colocado para abrir a artéria bloqueada, possibilitando a retomada da circulação sanguínea no fluxo correto. 

Por outro lado, hábitos saudáveis são fundamentais, claro. Parar de fumar, adotar uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regulares constituem pilares no controle desta condição. 

Procurando um especialista

Caso tenha se identificado com alguns dos possíveis sintomas e fatores de riscos apresentados neste artigo, procurar um cirurgião vascular pode ser de suma importância para sua saúde. 

Conte comigo! Eu, Dr. Marcelo Giusti, sou cirurgião vascular com mais de 10 anos de experiência em tratamentos da doença carotídea. Agende sua consulta e cuide da sua saúde!

Leia mais: Doenças circulatórias

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